Saudações!
Creio que meu último post foi por demais sombrio então decidi falar sobre uma força poderosa que existe na humanidade, sim, a força feminina...
Quem melhor do que as geradoras da vida para conhecer o mundo e modificá-lo mesmo que toda sua ação fique atrás dos holofotes na maioria das vezes.
Vamos começar pela literatura???
Decidi abrir nossa conversa com uma dama da ficção, Éowyn, a senhora de Rohan. Uma princesa que, contra a vontade dos homens que a cercam, toma a espada e vai para a guerra lutar pelo que ama. Ela não se deixa abater pelo mal e o desespero, em lugar de ficar em casa esperando pelos homens que foram guerrear e defender sua terra, nossa heroína da Terra Média enfrenta os horrores da batalha e mata o ser que nenhum homem poderia matar.
Da ficção para a realidade...
Charlotte Brontë.
A mais velhas das irmãs Brontë, provocou o início de um movimento feminista com a obra
Jane Eyre. Caseira e sagaz nossa literata, mesmo sendo autora de uma obra muito popular na alta classe social de Londres, não trocava o conforto de uma lareira e de um bom livro de poesias pela frivolidade da parte rica da sociedade londrina. Por meio de sua criatividade e genialidade literária ainda hoje ensina e encanta o mundo com sua eterna e maravilhosa Jane Eyre.
Virgínia Woolf.
Considerada uma das criadoras da técnica fluxo de consciência, a autora de Mrs. Dalloway, nos leva por meio desse livro incrível a um desfile de lembranças e sentimentos despertados por pequenas coisas do cotidiano. Uma percepção tão aguçada da natureza humana só podia ser fruto da sensibilidade feminina que nos torna tão mais gentis e habilidosas em lidar com situações delicadas do que os homens. Virgínia teve uma educação esmerada, frequentando desde cedo o mundo literário. Fato que certamente fortaleceu sua escrita, contribuindo para a criação de sua obra.
Da literatura para a política...
Joana d'Arc.
Inspirou e levou a vitória o exército francês por 16 anos, liderando homens com o dobro de sua idade. Injustamente queimada na fogueira, acusada de bruxaria, Joana foi 'devidamente perdoada após 500 anos de sua morte' sendo canonizada pelo papa Bento XV em 9 de maio de 1920...
Muito útil! Como se o perdão da igreja ou a condenação que veio antes dele tivesse força para mudar o significado que os atos de coragem e patriotismo desta mulher deram ao mundo...
Soong Ching-ling.
Embora fosse de uma família de líderes políticos, essa nobre oriental se recusou a aceitar a postura imposta as mulheres chinesas de sua época e criticou abertamente o governo chinês, defendendo a paz e o intenacionalismo. Soong estudou nos EUA, o que deu a ela uma visão bem diferente das mulheres chinesas do início do séc.XX. Quando o Partido Comunista tomou o controle, ela foi nomeada presidente da República Popular da China.
Elizabeth I
Fruto de uma das uniões mais escandalosas da história e fechando o pequeno hall de grandes mulheres. Seu reinado ficou conhecido como
Era Dourada, foi o período de início de ascensão inglesa,a construção do que seria conhecido como Império Britânico. Mesmo sendo filha de um união ilegítima do ponto de vista da igreja, Elizabeth não se curvava de modo algum. A soberana diminuiu o número de conselheiros reais e não se deixava influenciar facilmente. Reinou sozinha até o fim de sua vida. Por não ter se casado era também conhecida como A Rainha Virgem.
Sim, nomes grandiosos! Fatos importantes! A mudança do destino de nações em mãos que sabem tão bem como ser gentis e delicadas...
Não digo que todas as mulheres são superiores, longe de mim afirmar tal coisa! Há mulhere boas e ruins, da mesma forma que há homens bons e ruins...mas convenhamos que quando uma verdadeira dama se propõe a fazer algo esplendoroso não existe varão no mundo que possa superá-la!
E quanto as ruins também tenho algumas coisas para dizer...
Toda essa modernidade e essa independência de que se fala hoje, as vezes mancham uma bandeira que nada tem a ver com esses falsos argumentos...
Promiscuidade, não é liberdade...
Sou a favor do cavalheirismo, sou a favor de mulheres que se portam como verdadeiras damas ou se esforçam por ser!
Mulheres que não esperam que um príncipe as salve, que resolvem seus problemas com coragem e honra, mas que não se dão a tolice de cometer os mesmo erros masculinos só pq agora tem direitos iguais. Mulheres que tem humildade para aceitar ajuda quando essa é necessaria e gostam de ser tratadas como damas que são, que gostam de romantismo, de gentileza e que não se dão por satisfeitas por um simples "Eaí, gatinha, vem sempre aqui?"
A igualdade não significa que a tolice também tem que fazer parte do pacote...
Quando escuto uma dessas 'modernas senhoritas' falar de sua proezas, não raro elas estão acompanhadas de muitas explicações, argumentos, desculpas mascaradas...Ora! pq tantas justificativas???
Como digo a mim mesma em silêncio quando as escuto: A consciêcia não libera ninguém. Como mentem pra si mesmas, se fosse algo natural, afinal todo mundo faz isso (um dos argumentos mais usados...), não seria necessário explicar tanto, seria?
Não estou aqui para julgá-las, só estou dizendo é que pouca gente realmente acredita nesse tipo de modernidade.
Minhas mais sinceras congratulações para as verdadeiras damas da nossa sociedade, as guerreiras, anônimas ou não, que se esforçam por honrar essa tradição de rainhas, escritoras, políticas, mártires, mães, irmãs, filhas...enfim, essa longa linhagem de mulheres de verdade!
That's All.