De como limpar a mente....

domingo, 14 de fevereiro de 2010



Hoje tentarei ser mais breve. Vamos falar um pouco sobre o que uma simples atitude pode fazer?

Sabe aqueles dias em que temos um sentimento de opressão?
As paredes são as grades de uma cela e a nossa existência é algo que definha pouco a pouco, o grito sufocado nos atormenta e as lágrimas não rolam por estarmos exaustos demais de nós mesmos para fazer qualquer coisa...
Reagir é nossa vontade mas a apatia nos aprisiona, trivialidades surgem para nos distrair até que o silêncio volte trazendo consigo as mesmas inquietudes.

Não tenho dúvidas de que você, nobre leitor, já passou por isso, talvez esteja passando por isso agora, neste exato instante.

Seja valente! Lute contra o que o torna insatisfeito, infeliz.

Coloque uma música de que gosta, deixe que seus pensamentos vaguem junto com ela, que o som flua por todo seu corpo. Permita-se dançar, arraste o sofá e dance sozinho na sala, cante a plenos pulmões segurando uma colher de pau à guisa de microfone. E quando olhar seu reflexo no vidro da janela da sala, ria de si mesmo. As vezes nos tornamos infelizes por nos levar a sério demais.

Saia de manhã bem cedo, quando a cidade ainda dorme e o Sol sobe lento e preguiçoso no horizonte. Caminhe escutando o silêncio quebrado apenas pelo som da passagem eventual de algum carro, e durante seu caminho preste atenção ao seu redor. Você provavelmente já fez esse caminho milhares de vezes, mas duvido que tenha feito isso apenas com o objetivo de observar a rua e as coisas belas que fazem parte dela. Não se engane, mesmo a viela mais simples e pobre guarda uma flor do mato q seja para colorir o caminho dos seres que se dizem muito sábios, mas ignoram o colorido original dessa amiga humilde.

Leia livros que nunca pensou em ler, pegue um caminho diferente na volta pra casa, mesmo que seja um pouco mais longo, desça algumas paradas antes da sua ao ver um céu nublado e prestes a descarregar uma grande tormenta, se deixe sentir a água fresca que cai do céu e corre pela sua pele, a alegria quase infantil, quase animal, que se espalha por nós quando tomamos um bom banho de chuva.

Quanto as pessoas?

Tente amá-las. Se esforce pra ver que o outro é tão passível de falha quanto você, que, afinal de contas, talvez você tenha alguma culpa naquela questão que o magoa sempre que é rememorada. Lembre-se de que amar é estar sujeito a alguns machucados, pois não há ser humano perfeito, cedo ou tarde o ser amado vai feri-lo, talvez por pura ignorância( entenda-se "ignorância" por falta de conhecimento).

Aprenda que o amor é livre e belo, que ele deve ser dado sem esperar retribuição à altura. Afinal é bem possível que a pessoa que você ame nem consiga amar da mesma forma...

Ninguém tem as mesmas forças e fraquezas, aceite q todos somos diferentes o que implica que o outro nem sempre vai ver as coisas da mesma forma que você.

Mude! Mude! Mude!

Deixe que o antigo se vá, o antigo você, os antigos hábitos, os antigos gostos...
Jogue fora tudo o que não tem mais serventia e que está ocupando um espaço que poderia ser melhor utilizado em sua alma.

E se a dor ainda insiste, se aquele espinho ainda o incomoda, minta! Diga para o que lhe perturba o quão pequeno e insignificante ele é. E diga a si mesmo que é bem mais forte que isso, que pode fazer de si mesmo e de seu destino tudo o que desejar, ainda que não acredite em seu coração.

Uma mentira contada mil vezes se torna verdade, então minta até que essas mentirinhas amigáveis se tornem verdades.

Bom, não fui tão breve quanto queria, mas contei a história de uma manhã radiante e espero que você consiga fazer o mesmo que eu fiz.

Beijos,

That's All.

1 comentários:

Eduh *_* disse...

Ohh My Lord!
Chorei litrosss honey!
Parece que você juntou meus pedaços e escreveu esse post!
Vou tentar a técnica da mentirinha !!
^^
S2
Bjuuu

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