Saudações!
Estive rodeada de términos por todas as partes, então resolvi escrever sobre o fim...
Ora! não é curioso como este e o início se parecem???
Quando começa sentimos uma dor fora dos limites da compreensão e, depois de um tempo, ela vai diminuindo até que se torne algo comum...
então, sem dar aviso, ela desaparece e nos sentimos livres e felizes e notamos que estamos mais fortes.
Assim como quando amamos alguém, não se pode precisar quando tudo começou...
Aos que sentem a dor do fim, tenho a dizer que não há inverno que dure para sempre...
Se as coisas boas terminam, para nosso consolo, as ruins também.
É depois da hora mais escura da noite é que o Sol aparece.
Não deixem que o desespero de horas funestas turvem sua mente e escondam o fato de que não há nada que o tempo não apague. Dos amores mais vivos as tragédias mais aterradoras, tudo está fadado a desaparecer, se apagar até que não seja mais do que uma pálida lembrança.
Como diz uma música de que gosto:
Every new beginning comes from some other beginning's end ...
That's All.
Da rotina...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Postado por The Girl in the Green Scarf às 15:57Saudações!
Nobres leitores e leitoras! Que nostalgia nos aflige o fim das férias, não?
A ideia de que voltaremos a nossa rotina parece mais uma prisão, o fim da sensação de paz e de liberdade que esse período de descanso nos dá.
Não nego que deixar a tranquilidade do meu quarto me deixa incomodada, mas, mesmo com toda a loucura que nossas demandas provocam, não deixa de ser a melhor parte da nossa vida...
Li, faz algum tempo, em um desses e-mails prontos q circulam por aí, que por mais que queiramos chegar ao topo da montanha, a escalada é a melhor parte.
Sim, meus caros! É quando estamos com armas em punho, quando as flechas já estão nos arcos e as espadas desembainhadas que temos a mais pura felicidade.
Só precisamos nos dar ao trabalho de olhar o que se passa e notaremos q nossos campos de batalha também nos trazem alegria e conforto, diferentes dos salões de nossos castelos, sim, pq nosso lar é nossa fortaleza, nosso palácio belo e seguro, que curam os ferimentos do combate e restauram nossa forças, mas não são menos doces as dádivas da luta diária pelos sonhos do que as recompensas da hora de nosso descanso.
Então nada de chorar as pitangas, como se diz por aí, pq a moleza acabou!
Sem medo da rotina, do trabalho, da correria, de todas as loucuras dessa nossa vida moderna...
Senhoras, o casamento não é mais a única opção de uma dama respeitável ascender na vida econômica e profissional, não é uma coisa maravilhosa termos a liberdade de lutar por nós mesmas?
Honremos as que vieram antes de nós e dedicaram suas vidas para que hoje pudéssemos mostrar o quão brilhantes podemos ser.
Senhores, lembrem-se de suas responsabilidades e tentem acompanhar nossa coragem e força. Provem que está que vos escreve é só mais pessimista do que seria aconselhável e que os homens também podem se mostrar criaturas dignas de nota em um bom sentido.
Coragem!!!!
That's All.
De novas amizades...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Postado por The Girl in the Green Scarf às 07:14Saudações!
Sentei para escrever um novo post quando uma amiga, que resolveu morar comigo na noite passada, comentando que "eu precisava da beleza dela pra animar meu quarto feio", insistiu para que esse post fosse sobre ela.
Pois bem, como me sinto muito generosa hoje e também sei que não é muito sábio negar um pequeno agrado a uma fada quando esta está tão disposta a fazer amizade resolvi aquiescer ao pedido de minha diminuta amiga.
Ontem tivemos um dia por demais chuvoso e qual não foi minha surpresa quando, ao ouvir pequenas batidas na janela, vi uma pequena criaturinha de pele esverdeada e cabelos de um loiro cor de palha, encharcada até os ossos, batendo furiosamente contra a vidraça e dizendo para deixá-la entrar.
Abri a janela e ela ficou parada a me observar, ora, as fadas não podem entrar sem um convite formal do dono da casa, então convidei minha úmida hospedezinha para entrar e se aquecer.
Deixei que se secasse na toalha de rosto e depois dei-lhe um pouco de leite morno. Disse que ela podia ficar até que a chuva parasse. Ela agradeceu e perguntou o que estava fazendo antes de eu ser agraciada com sua nobre presença( é fato conhecido que as fadas são um bocado arrogantes na presença de estranhos e minha companheira de quarto ainda nem sabia meu nome). Contei-lhe que estava estudando inglês, ela logo se interessou pela coisa, oferecendo-se para me ajudar e procurar palavras no dicionário quando necessário( ela já tinha me visto consultá-lo algumas vezes desde que chegara e achou que não era difícil folhear algumas página e depois voltar ao curso anterior do trabalho).
É claro que a pequena criaturinha não sabia ler, fato que interrompeu meus estudos e deu início a uma nova tarefa: ensinar a fadinha a ler.
Mírtrim é o nome dela, mas eu a chamo de Noz pq é a comida de que ela mais gosta. Tentei ensinar meu nome, mas ela não gostou muito dele, então me chama de Professora. Noz tem a altura do meu dedo anelar e não é mais grossa que dois dedos meus, e olhe que tenho dedos bem finos!
Embora Noz possa ser um pouco rabugenta e teimosa, ela é uma boa companhia.
Hoje pela manhã um Sol radiante iluminava o jardim, já me preparava para despedir-me de Noz, quando ela disse estar com dor de barriga, uma dor tão forte que a impedia de andar e enquanto falava acariciava o pé...
Tinha vontade de rir, mas as fadas se ofendem com facilidade, então preparei uma estratégia mais sutil, disse-lhe que, aproveitando o fato, gostaria de convidá-la para morar comigo, que havia gostado muito de sua companhia.
Ela logo saiu correndo e voltou arrastando "Os contos de Beedle, O Bardo" pela mesa.
"Vamos continuar nossa leitura, Professora?" Perguntou Noz.
Ela é bem travessa, mas acho que vamos nos dar muito bem.
Beijos meus e de Noz também.
That's All.
De como limpar a mente....
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Postado por The Girl in the Green Scarf às 05:36Hoje tentarei ser mais breve. Vamos falar um pouco sobre o que uma simples atitude pode fazer?
Sabe aqueles dias em que temos um sentimento de opressão?
As paredes são as grades de uma cela e a nossa existência é algo que definha pouco a pouco, o grito sufocado nos atormenta e as lágrimas não rolam por estarmos exaustos demais de nós mesmos para fazer qualquer coisa...
Reagir é nossa vontade mas a apatia nos aprisiona, trivialidades surgem para nos distrair até que o silêncio volte trazendo consigo as mesmas inquietudes.
Não tenho dúvidas de que você, nobre leitor, já passou por isso, talvez esteja passando por isso agora, neste exato instante.
Seja valente! Lute contra o que o torna insatisfeito, infeliz.
Coloque uma música de que gosta, deixe que seus pensamentos vaguem junto com ela, que o som flua por todo seu corpo. Permita-se dançar, arraste o sofá e dance sozinho na sala, cante a plenos pulmões segurando uma colher de pau à guisa de microfone. E quando olhar seu reflexo no vidro da janela da sala, ria de si mesmo. As vezes nos tornamos infelizes por nos levar a sério demais.
Saia de manhã bem cedo, quando a cidade ainda dorme e o Sol sobe lento e preguiçoso no horizonte. Caminhe escutando o silêncio quebrado apenas pelo som da passagem eventual de algum carro, e durante seu caminho preste atenção ao seu redor. Você provavelmente já fez esse caminho milhares de vezes, mas duvido que tenha feito isso apenas com o objetivo de observar a rua e as coisas belas que fazem parte dela. Não se engane, mesmo a viela mais simples e pobre guarda uma flor do mato q seja para colorir o caminho dos seres que se dizem muito sábios, mas ignoram o colorido original dessa amiga humilde.
Leia livros que nunca pensou em ler, pegue um caminho diferente na volta pra casa, mesmo que seja um pouco mais longo, desça algumas paradas antes da sua ao ver um céu nublado e prestes a descarregar uma grande tormenta, se deixe sentir a água fresca que cai do céu e corre pela sua pele, a alegria quase infantil, quase animal, que se espalha por nós quando tomamos um bom banho de chuva.
Quanto as pessoas?
Tente amá-las. Se esforce pra ver que o outro é tão passível de falha quanto você, que, afinal de contas, talvez você tenha alguma culpa naquela questão que o magoa sempre que é rememorada. Lembre-se de que amar é estar sujeito a alguns machucados, pois não há ser humano perfeito, cedo ou tarde o ser amado vai feri-lo, talvez por pura ignorância( entenda-se "ignorância" por falta de conhecimento).
Aprenda que o amor é livre e belo, que ele deve ser dado sem esperar retribuição à altura. Afinal é bem possível que a pessoa que você ame nem consiga amar da mesma forma...
Ninguém tem as mesmas forças e fraquezas, aceite q todos somos diferentes o que implica que o outro nem sempre vai ver as coisas da mesma forma que você.
Mude! Mude! Mude!
Deixe que o antigo se vá, o antigo você, os antigos hábitos, os antigos gostos...
Jogue fora tudo o que não tem mais serventia e que está ocupando um espaço que poderia ser melhor utilizado em sua alma.
E se a dor ainda insiste, se aquele espinho ainda o incomoda, minta! Diga para o que lhe perturba o quão pequeno e insignificante ele é. E diga a si mesmo que é bem mais forte que isso, que pode fazer de si mesmo e de seu destino tudo o que desejar, ainda que não acredite em seu coração.
Uma mentira contada mil vezes se torna verdade, então minta até que essas mentirinhas amigáveis se tornem verdades.
Bom, não fui tão breve quanto queria, mas contei a história de uma manhã radiante e espero que você consiga fazer o mesmo que eu fiz.
Beijos,
That's All.
Mulheres super poderosas!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Postado por The Girl in the Green Scarf às 04:55Saudações!
Creio que meu último post foi por demais sombrio então decidi falar sobre uma força poderosa que existe na humanidade, sim, a força feminina...
Quem melhor do que as geradoras da vida para conhecer o mundo e modificá-lo mesmo que toda sua ação fique atrás dos holofotes na maioria das vezes.
Vamos começar pela literatura???
Decidi abrir nossa conversa com uma dama da ficção, Éowyn, a senhora de Rohan. Uma princesa que, contra a vontade dos homens que a cercam, toma a espada e vai para a guerra lutar pelo que ama. Ela não se deixa abater pelo mal e o desespero, em lugar de ficar em casa esperando pelos homens que foram guerrear e defender sua terra, nossa heroína da Terra Média enfrenta os horrores da batalha e mata o ser que nenhum homem poderia matar.
Da ficção para a realidade...
Charlotte Brontë.
A mais velhas das irmãs Brontë, provocou o início de um movimento feminista com a obra Jane Eyre. Caseira e sagaz nossa literata, mesmo sendo autora de uma obra muito popular na alta classe social de Londres, não trocava o conforto de uma lareira e de um bom livro de poesias pela frivolidade da parte rica da sociedade londrina. Por meio de sua criatividade e genialidade literária ainda hoje ensina e encanta o mundo com sua eterna e maravilhosa Jane Eyre.
Virgínia Woolf.
Considerada uma das criadoras da técnica fluxo de consciência, a autora de Mrs. Dalloway, nos leva por meio desse livro incrível a um desfile de lembranças e sentimentos despertados por pequenas coisas do cotidiano. Uma percepção tão aguçada da natureza humana só podia ser fruto da sensibilidade feminina que nos torna tão mais gentis e habilidosas em lidar com situações delicadas do que os homens. Virgínia teve uma educação esmerada, frequentando desde cedo o mundo literário. Fato que certamente fortaleceu sua escrita, contribuindo para a criação de sua obra.
Da literatura para a política...
Joana d'Arc.
Inspirou e levou a vitória o exército francês por 16 anos, liderando homens com o dobro de sua idade. Injustamente queimada na fogueira, acusada de bruxaria, Joana foi 'devidamente perdoada após 500 anos de sua morte' sendo canonizada pelo papa Bento XV em 9 de maio de 1920...
Muito útil! Como se o perdão da igreja ou a condenação que veio antes dele tivesse força para mudar o significado que os atos de coragem e patriotismo desta mulher deram ao mundo...
Soong Ching-ling.
Embora fosse de uma família de líderes políticos, essa nobre oriental se recusou a aceitar a postura imposta as mulheres chinesas de sua época e criticou abertamente o governo chinês, defendendo a paz e o intenacionalismo. Soong estudou nos EUA, o que deu a ela uma visão bem diferente das mulheres chinesas do início do séc.XX. Quando o Partido Comunista tomou o controle, ela foi nomeada presidente da República Popular da China.
Elizabeth I
Fruto de uma das uniões mais escandalosas da história e fechando o pequeno hall de grandes mulheres. Seu reinado ficou conhecido como Era Dourada, foi o período de início de ascensão inglesa,a construção do que seria conhecido como Império Britânico. Mesmo sendo filha de um união ilegítima do ponto de vista da igreja, Elizabeth não se curvava de modo algum. A soberana diminuiu o número de conselheiros reais e não se deixava influenciar facilmente. Reinou sozinha até o fim de sua vida. Por não ter se casado era também conhecida como A Rainha Virgem.
Sim, nomes grandiosos! Fatos importantes! A mudança do destino de nações em mãos que sabem tão bem como ser gentis e delicadas...
Não digo que todas as mulheres são superiores, longe de mim afirmar tal coisa! Há mulhere boas e ruins, da mesma forma que há homens bons e ruins...mas convenhamos que quando uma verdadeira dama se propõe a fazer algo esplendoroso não existe varão no mundo que possa superá-la!
E quanto as ruins também tenho algumas coisas para dizer...
Toda essa modernidade e essa independência de que se fala hoje, as vezes mancham uma bandeira que nada tem a ver com esses falsos argumentos...
Promiscuidade, não é liberdade...
Sou a favor do cavalheirismo, sou a favor de mulheres que se portam como verdadeiras damas ou se esforçam por ser!
Mulheres que não esperam que um príncipe as salve, que resolvem seus problemas com coragem e honra, mas que não se dão a tolice de cometer os mesmo erros masculinos só pq agora tem direitos iguais. Mulheres que tem humildade para aceitar ajuda quando essa é necessaria e gostam de ser tratadas como damas que são, que gostam de romantismo, de gentileza e que não se dão por satisfeitas por um simples "Eaí, gatinha, vem sempre aqui?"
A igualdade não significa que a tolice também tem que fazer parte do pacote...
Quando escuto uma dessas 'modernas senhoritas' falar de sua proezas, não raro elas estão acompanhadas de muitas explicações, argumentos, desculpas mascaradas...Ora! pq tantas justificativas???
Como digo a mim mesma em silêncio quando as escuto: A consciêcia não libera ninguém. Como mentem pra si mesmas, se fosse algo natural, afinal todo mundo faz isso (um dos argumentos mais usados...), não seria necessário explicar tanto, seria?
Não estou aqui para julgá-las, só estou dizendo é que pouca gente realmente acredita nesse tipo de modernidade.
Minhas mais sinceras congratulações para as verdadeiras damas da nossa sociedade, as guerreiras, anônimas ou não, que se esforçam por honrar essa tradição de rainhas, escritoras, políticas, mártires, mães, irmãs, filhas...enfim, essa longa linhagem de mulheres de verdade!
That's All.
Morte...
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Postado por The Girl in the Green Scarf às 04:57Fiquei sabendo que minha avó está um bocado doente e está internada faz uns poucos dias. Isso me fez pensar sobre o quão fugaz é a nossa participação nessa história...
Mesmo quando somos crianças e ainda não temos bem definida a ideia de "para sempre" ou de que nossos pais e mães não são imortais, de que um dia podem nos deixar. Quem não se lembra de filmes como Bambi ou O Rei Leão e de como era triste ver os filhotes sem pais e se dar conta de que a morte é real e pode acontecer?
As vezes me pego olhando para as pequenas marcas que, dia após dia, o tempo vai esculpindo nos rostos de minha mãe e de meu pai, um lembrete sutil de que todos a nossa volta vão sumindo aos poucos até que não reste nada além de lembranças e uma lápide fria como prova de que um dia eles viveram neste mundo.
Tão melancólico, não é mesmo?
Mas não reagimos assim por lamentarmos a morte, nos entristecemos por crer que jamais os veremos novamente, o que de modo algum é verdade.
Não, não é uma tarefa simples, enxergar o que a mais pura e simples razão nos mostra quando a dor turva nossos olhos. Contudo, em frases batidas e ainda assim cheias de sentido, é depois das horas mais sombrias da noite que a luz do Sol aparece e revela tudo o que está enevoado e confuso.
Não digo que perceber a obra constante do tempo trabalhando para levar a cabo a única coisa que temos por certo quando nascemos é algo fácil.
E por mais que saibamos que uma hora ou outra isso vai acontecer a todas as criaturas vivas, nunca esperamos que isso aconteça com aqueles que amamos, mesmo com as provas mais evidentes...
Na festa de natal meu pai disse que não gostou da calça que minhas tias haviam escolhido para para minha avó pq, segundo ele, a fazia parecer uma velha, ao que minha mãe respondeu: -Mas "Sr.Green Scarf" ela tem 86 anos, ela é uma velha! hahahahaha...
Ainda hoje minha mãe comenta isso e diz que é sempre assim, nossas mães não envelhecem.
Tomo a liberdade de ampliar a teorias de minha mãe e dizer que, para nós, aqueles que amamos jamais partirão simplesmente pq não suportaríamos a ideia de pensar nisso... também, ninguém quer sofrer por antecipação. Mas o modo com lidamos com a morte também não nos ajuda em muito,não é mesmo?
Somos pegos de surpresa pela coisa mais óbvia que existe: todas as coisas vivas morrem um dia.
Temos nossas teorias sobre como é a vida após a morte, mas a verdade é que só saberemos como isso realmente funciona depois de cruzada a fronteira...
Independente do que cremos que acontece depois que deixamos nossos corpos mortais, não seria melhor se tentássemos de quando em vez pensar na morte apenas como uma transformação e procurar se familiarizar com esse marco tão comum em todas as existências para amenizar a dor quando esta vier?
That's All.
Vampiros
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Postado por The Girl in the Green Scarf às 02:40Saudações!
Acabo de ler A Rainha dos Condenados de Anne Rice e acabei recordando de Drácula de Bram Stoker. Ah, sim! Vampiros 'de verdade' por assim dizer...
A ferocidade, a volúpia, o charme...
Irresistivelmente letais, esses são os vampiros de que gosto.
Quem leu Drácula e não sentiu aquele arrepio quando 'viu' o Conde sombrio, terrível e belo tomar Mina Harker em seus braços e beber seu sangue?
Ou aquela ponta de dor e triunfo quando Drácula é transpassado pela estaca de madeira?
A descrição que nos faz ver com tanta clareza a névoa que envolve a pobre Lucy Westenra e, depois, os dois pequenos ferimentos em seu pescoço que a fazem definhar dia após dia até que ela finalmente morre e renasce como uma não-morta.
Ah! Todas as cenas de luta contra o extremo mal! Isso é que é um bom conto de vampiros!
Tudo bem, comecei com um do grandes, seria uma briga injusta e em nome da polidez vou usar uma obra um pouco menor para mostrar meu ponto de vista...
Ah! Lestat! Tão egoísta, tão selvagem e ainda assim portador do conhecimento de Eras inteiras! O Prícipe dos Moleques que despertou a grande Rainha dos Condenados com sua música. Libertou a monstruosa Mãe de todos os bebedores de sangue apenas pela necessidade de ser reconhecido e amado pelos mortais.
Maharet, uma da gêmeas ruivas, tão forte, antiga e misteriosa. Sim, Maharet demonstra certa piedade, o que de modo algum apaga o fato de que ela é uma assassina, que matar faz parte de sua natureza.
Mesmo que o tempo traga o ensinamento de que até a caça deve ser respeitada para alguns dos bebedores de sangue de Anne Rice, a autora não passa por cima do conceito de 'vampiro'.
Criaturas da noite que tem no Sol a sua ruína...
Vamos falar um pouco sobre isso?
Os amantes da saga Crepúsculo que me perdoem, mas os vampiros são monstros por excelência e assim devem permanecer. Pq destruir um bom vilão quando já temos tantos mocinhos???
Vampiros que brilham ao Sol??? Oh! Por favor! Que coisa mais odiosa!
Não lhe parece óbvio o pq de os vampiros de Stephanie Meyer não se transformarem em cinzas sob a luz do Sol????
o dia, a luz, o calor...
Símbolos de bondade, de vida. Os vampiros os detestam e a luz não lhes faz bem exatamente pq eles são vilões!
Os Vampiros da saga Crepúsculo não precisam dormir e não são feridos pela luz do Sol, logo deixam de ser criaturas noturnas e também se tornam mais simpáticos ao público o que possibilita que entre eles exista um grupo de mocinhos...
A questão é que beber sangue humano, ter poderes sobrenaturais e ser uma criatura noturna cruel são as características básicas do mito do vampiro, ou seja, as criaturas cheias de purpurina e vegetarianas de Stephanie Meyer não são, nem de longe, o que se pode chamar de vampiro.
Embora A Rainha dos Condenados e a demais crônicas vampirescas de Anne Rice não sejam dos melhores livros que já li, sem dúvida eles tem um lugar na lista de bons contos de vampiro.
Os vampiros bonzinhos que me desculpem, mas a maldade é fundamental!
That's All.
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